Um abraço, apenas
Das sensações que não têm explicações, poucas delas merecem definições
convincentes quanto de um abraço.
É algo natural, ameno, ás vezes com malícia, ás vezes sincero, em
brincadeiras, ou, simplesmente, um aconchego e refúgio de um calor ou alegria
momentânea.
Um abraço é um ato de dois corpos, uma troca de energia, uma troca
de vibes, de energia boa. É um desses atos que quebram
protocolos dos apaixonados, que substituem palavras, simboliza uma amizade, um
amor, um sinal, um afeto.
Ás vezes, um abraço equivale um beijo, pois poucos sabem o valor de um
abraço, principalmente um abraço sincero. Não que você vá sair por aí abraçando
tudo e todos, mas lembrar que um abraço é algo simples e quer dizer muito sem
você abrir a boca.
Abraço sincero, rápido, sem jeito, descompassado,
perdido, esperado, apaixonado.
Já te dei abraços daqueles de amigo, mas, também, de apaixonado. Porque
o teu abraço era uma espécie de morada, onde acalmava a alma, reforçava as
paredes do meu corpo, libertava meu coração e dava sentido à essas coisas da
emoção.
Não que eu te amasse, até porque até hoje eu não se te amei ou amo, mas
que teu abraço hoje é uma espécie de saudade. Em que te ver – tipo, agora –
seria apenas, um abraço com algum sintoma do que falei nas linhas acima.
(Jonas Sakamoto)
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Vem cá, me dá um abraço?!?!?