Não. Ele nunca leu Clarice, Bukowski, Tolstói
Ele não gosta de Lenini, Zeca Baleiro nem Chopin
Nunca ouviu falar de Lacan
Não tem postura à mesa. Não abre a porta do carro pra eu entrar
Me manda flores mas não é uma vez por mês
Ele não fala inglês, só arrisca um portunhol
Não pega um livro na mão desde o colegial
Mas gosta que eu leia pra ele, às vezes
Não entende de grife, astrologia, música erudita
Nunca foi a Paris, não come escargot, não lê jornal
Mas ele me faz um bem que ninguém sabe
Ele passa horas no telefone me ouvindo
Ele faz brotar sorrisos no meio do meu dia
Ele tem o dom de me tirar do sério
Tem um toque, um quentume, um carinho
Ele me ama e o resto, pra mim, tanto faz.
[Nos braços dele é que eu me sinto em paz]
(Cris Carvalho)
Ele não gosta de Lenini, Zeca Baleiro nem Chopin
Nunca ouviu falar de Lacan
Não tem postura à mesa. Não abre a porta do carro pra eu entrar
Me manda flores mas não é uma vez por mês
Ele não fala inglês, só arrisca um portunhol
Não pega um livro na mão desde o colegial
Mas gosta que eu leia pra ele, às vezes
Não entende de grife, astrologia, música erudita
Nunca foi a Paris, não come escargot, não lê jornal
Mas ele me faz um bem que ninguém sabe
Ele passa horas no telefone me ouvindo
Ele faz brotar sorrisos no meio do meu dia
Ele tem o dom de me tirar do sério
Tem um toque, um quentume, um carinho
Ele me ama e o resto, pra mim, tanto faz.
[Nos braços dele é que eu me sinto em paz]
(Cris Carvalho)
arrasou!
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