
“É que eu sou só isso mesmo.
Não vou acordar sendo outra.
Esta sou eu.
Um poço de carências.
Um coração intenso e apaixonado.
Uma pele que incendeia no toque certo.
Uma alma que chora no menor sinal de desinteresse.
Que se magoa profundamente.
Mas perdoa logo e segue.
Que se emociona fácil.
Que acredita rápido.
Que sonha longe.
E sonha grande.
Mas é tudo sonho facinho de atender.
Finjo que não sou romântica.
Só para parecer forte e independente.
Mas me derreto rápido, a toda e qualquer atenção, feito manteiga fora da geladeira.
Eu não almejo materialmente, nada grandioso.
Sou feliz com pouco.
Penso que as maiores riquezas o dinheiro não compra.
Me contento com carinhos e cuidados simples.
Fico feliz com uma caneca de café com leite e um pacote do meu salgadinho preferido.
Beijos longos me mantém presa a uma só boca.
Abraços me envolvem e aquecem inteira.
Sou totalmente visceral.
Sinto tudo.
E sinto muito.
Queria ser mais inteligente.
Mais atraente.
Ter algum dom extraordinário.
Ser mais razão.
Menos coração.
Mas eu sou só isso mesmo.
E um pouco mais, pra quem me sentir e olhar com o coração."
(Jane Cristina)
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