“As minhas entregas são definitivas
no agora para sempre hoje. Não me importa o seu medo, teus motivos, tuas fugas.
Eu me entorno no que faço, viro a coisa inteira, não tomo a atitude, me torno a
própria. Eu não escolhi a minha intensidade, ela veio com muita
personalidade e uma quase autonomia. Não pretendo o gozo, busco o Nirvana. Sou
flexível ou radical por uma questão de experiência. Eu sobrevivo às frustrações
e me responsabilizo pelas minhas desistências. A minha adaptabilidade foi conquistada
através de uma profunda reflexão, o que não quer dizer que eu haja por
conveniência se não estiver em consonância com a minha essência. Pode parecer
arrogância: tantas coisas se parecem com o que não são. Não abrevio minhas
emoções, não interrompo meus desejos, sou objetiva nas minhas querências. Não
banalizo minhas angústias e sofro como qualquer ser humano por questões tão
corriqueiras como rejeição e todas estas coisas que nos fazem olhar para a
vida, por um instante, com certo cansaço e desânimo. Mas corro os riscos e
banco a minha história, pois a escrevo e reescrevo
quantas vezes for preciso.
Por isso, antes de me julgar, faça as pazes contigo.”
Por isso, antes de me julgar, faça as pazes contigo.”
(Marla de Queiroz)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Vem cá, me dá um abraço?!?!?