Ilustração: Jessica Durrant - Aqui
(...)
Infelizmente, a saudade apodrece.
Quando deixamos de pedir a presença para cobrar a ausência.
É sutil o movimento. Toda a atenção dedicada ao longo de um período
começa a ser vista como desperdício. Não aconteceu retorno das juras,
nem o estorno das expectativas.
Você mandou centenas de mensagens, renunciou saídas com amigos e bares, teve uma vida discreta e fiel, só para honrar uma despedida, e percebeu que, no fim, sempre esteve sozinho na saudade.
Saudade é como o amor. Perece quando não é a dois.
Aliás, quando a saudade não é a dois, deixa
de ser saudade para se descobrir solidão.
(Fabricio Carpinejar)
Para ler mais: Carpinejar
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